No dia 30 de agosto de 2023, a Semana Acadêmica da UCS – Campus 8, em Caxias do Sul, RS, recebeu a palestra “Caminho à Civis Íntegra“, promovida pela SG Cultura Cidadã e Consciente. O evento abordou a importância da vida coletiva integra , explorando a necessidade de uma prática cidadã consciente e coletiva para criar comunidades mais equitativas.
Premissa Central: Comunidades Mais Equitativas
A palestra teve como premissa central a busca por comunidades mais equitativas, inspiradas em uma cultura cidadã consciente que priorize a vida coletiva integra. Para atingir esse objetivo, a SG Cultura Cidadã consciente se inspira em três grandes eixos mobilizadores:
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Cultura formativa: construção de conceitos para uma nova liderança consciente.
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Cultura criativa: formação de uma cultura cidadã consciente.
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Cultura filantrópica: ação com propósito coletivo
Ruptura Paradigmática
A palestra questionou o estado conceitual da cidade contemporânea, destacando a insustentabilidade gerada pelo hiperconsumo e hiper comunicação. A pós modernidade enfrenta desafios de dispersão, expansão descontrolada, exclusão, caos e fragmentação física e social. As respostas, nesse contexto, tendem a ser individualistas e carentes de contexto, identidade e comunidade.
O Desafio da Urbitetura
A palestra introduziu o conceito de “urbitetura,” como a articulação integrada do tecido das civis. Essa abordagem se baseia em premissas como economia consciente, equidade social, respeito pelo ecossistema e governança criativa. A urbitetura estabelece diretrizes para uma vida coletiva consciente, incluindo três eixos programáticos:
Três Grandes Eixos Programáticos
Para concretizar a urbitetura, a palestra destacou três eixos programáticos:
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Consciência pública: abordagem global, enfatizando a importância da comunidade
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Decisões estratégicas: foco em líderes chaves capazes de moldar a realidade.
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Governança articulada dos processos: enfoque na atuação do local
O Desafio da Nova Formação de agentes para a mudança
A palestra concluiu ressaltando o desafio de uma nova formação transdisciplinar, incentivando a transição para a urbitetura. Isso implica superar as divisões tradicionais disciplinares e adotar uma abordagem mais holística, que leve em consideração as relações e a diversidade do contexto integral.
A urbitetura representa a destreza de dar forma ao habitar, considerando todos os seus aspectos, desde o natural até o antropizado. É a arte de imaginar contextos a partir de sua diversidade, promovendo uma integração ética e estética do ambiente humano. É uma chamada para superar barreiras e promover uma visão unificada na criação das comunidades do futuro.
O futuro das disciplinas temáticas reside na capacidade de adotar essa abordagem consciente e integrada e contribuir para que as comunidades possam ser mais sustentáveis e equitativas para todos.