No último dia 2 de fevereiro de 2024, uma entrevista foi realizada com Daniel Caporale, líder da consultora SG Cultura Cidadã Consciente. Conduzida pelo grupo de pensamento argentino Utopía Urbana, a conversa mergulhou nas profundezas das questões que atingem às sociedades, explorando os conceitos de civis conscientes e sustentáveis para o futuro. Este diálogo incisivo oferece insights cruciais sobre como podemos interagir com nossas sociedades para promover uma coexistência mais equitativa e respeitosa.
Falar sobre o futuro é, sem dúvida, focar na geração de conexões sustentáveis e igualitárias entre os diferentes indivíduos, com um grande enfoque no respeito pela vida, promovendo a conscientização sobre a prática da sustentabilidade e o cuidado integral da vida coletiva na Terra. Um novo conceito que será apresentado no próximo livro, “Civis Conscientes”. Em uma entrevista exclusiva com Utopía Urbana, se explicou que o termo consciente emerge de um pensamento mais amplo, ligado ao “capitalismo consciente”, um enfoque econômico inspirado em um propósito maior de convivência ética com os ecossistemas (natural e social).
O livro, previsto para ser lançado neste ano, tem como objetivo construir um modelo de pensamento que transcenda o hiperconsumo e gere consciência sobre a necessidade de mudança para a sustentabilidade e o cuidado coletivo. Caporale destaca que a obra será uma fonte de informação multifacetada, contendo entrevistas, contos e informações fornecidas por líderes conscientes, oferecendo uma experiência de leitura dinâmica e reflexiva.
A temática abordada se sustenta em mais de 35 anos de experiências reflexivas, atuando em diferentes sociedades, além da Academia, em diversos países da América Latina, inclusive o Brasil, e de Iberoamérica.
Em uma parte crucial da entrevista, Caporale nos leva a uma viagem conceitual rumo ao que ele chama de “Civis (civilizações sociais) Conscientes”. Essas sociedades modernas, baseadas na consciência, representam um contrapeso ao individualismo predatório que caracteriza muitas sociedades atuais. Enfatiza a importância de construir uma nova cultura do diálogo entre diferentes saberes, interesses e comunidades, ressaltando que esse processo desafiador envolve negociações e construções coletivas. Ele destaca a necessidade de priorizar o bem coletivo, combinando o cuidado da vida coletiva com os ecossistemas naturais e sociais, por meio de ações participativas e sustentáveis.
Em suma, se trata de um convite para refletir sobre o impacto de nossas decisões na configuração das sociedades do futuro, delineando um caminho em direção a civis mais conscientes e sustentáveis que priorizem o bem coletivo.